Quando o calor deserda, o frio abraça,
e ele é aquele que só espera a oportunidade de amar.
Quando a presença se vai, a saudade invade,
Fica a lembrança, coisa de magoar.
Quando essa certeza me chega, a lágrima cai,
é quando 70% de mim chora e o que sobra ao pó voltará.
Quando as emoções me confundem, eu me entrego desfeito,
acompanho de longe para ninguém me notar.
Quando tempo passa, eu em nada mudo,
cada fracção de meu corpo, parece aceitar.
Quando a idade chega, a vida abandona,
A saúde e essa experiência parecem não combinar.
Oh Ana, teu tenro sorriso e joelhos cansados.
Oh Ana, tua paciência e teu grande coração.
Oh Ana, sinto-me pequeno perante essa imensa saudade.
Entre tantos "porques", entre vários "ses" eu confesso a ti,
que se nessa mala eu não levasse saudade,
eu não teria forças para continuar.
Anna, Anna
ResponderEliminarMuito linda a sua poética...
ResponderEliminarDe que são compostas nossas lembranças senão de saudade de coisas e pessoas!
Ow palavrinha vernácula buliçosa, esta!
Abraço.
Que bom, então!
ResponderEliminar:D
Abraço.
É tão lindo um homem sensível. É isso que transmite essa poesia coragem e sensibilidade de transmitir pensamentos tão sinceros.
ResponderEliminarBjs